sexta-feira, 21 de agosto de 2009

22/08 - Terribly Happy

Terribly Happy - Henrik Ruben Genz (2008)

Sinopse
Baseado no romance do escritor Erlinga Jepsena, o filme relata a trágica vivência de um policial de Copenhague, Robert, que para reparar uma negligência profissional é enviado a uma remota localidade com uma paisagem inóspita e onde o jovem agente se choca com os costumes locais. Inédito no Brasil. Duração: 90 minutos

Sinopse por finaendor (extraído de www.makingoff.org)
"Não faço a menor ideia de qual seja o significado do título original em dinamarquês (se alguém souber, por favor, diga-me), pode até ser que o 'título internacional' - Terribly Happy - seja uma tradução fiel. O fato é que essa não é uma narrativa de felicidade, muitíssimo pelo contrário, é de angústia, solidão e falta de esperança. Dois dados para 'entender' a estória: 1. Robert é um policial de Copenhague que teve forte desequilíbrio psicoemocional (chegando a apontar um revólver para a cabeça de sua esposa) - quer dizer, surtou mesmo - e, depois de um período de tratamento, foi transferido para uma pequena cidade interiorana inominada; 2. A cidadezinha inominada tem um funcionamento próprio e peculiar, trata seus problemas de maneira heterodoxa e sua forma de justiça fundamenta-se num brejo nos arredores. Robert chega à tal cidadezinha para ocupar o posto vago de delegado, o único funcionário da polícia na cidade, diga-se de passagem. Nenhum ajudante, nenhum subordinado. Só ele e sua viatura. Logo ele começa a ter contato com algumas das bizarrices locais e é principalmente atormentado por Ingerlise, uma mulher que supostamente é espancada com certa regularidade por Jørgen, seu marido, valentão da cidade. Robert quer fazer seu trabalho direito, segundo as leis do país, e, eventualmente, retomar sua vida na capital. Entretanto, todo aquele ambiente estranho e as pressões que sofre acabam por levá-lo a caminhos inesperados. Pode ser considerado um filme que questiona a natureza humana, as possibilidades de organização social e os limites que esta nos impõe (que podem ser realocados em diversos terrenos do comportamento). A paleta de cores do filme fica em marrons, vermelhos e amarelos. Pra remeter ao brejo? Ou pra remeter à merda em que todos chafurdamos no mundo hodierno?"

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