Marcello Mastroianni dispensa apresentações. Considerado o maior da Itália e um dos maiores atores de todos os tempos Mastroianni conquistou o mundo com suas belíssimas interpretações em filmes que marcaram época e se tornaram clássicos imortais do cinema mundial. Ao longo de sua carreira cinematográfica, ganhou muitos prêmios, incluindo duas láureas de melhor ator no Festival de Cannes. Mastroianni ainda concorreu três vezes ao Oscar de melhor ator, mas nunca foi premiado. Nascido em 1924 em Fontana Liri, onde passa a infância, mudando-se posteriormente com a família para Turim e Roma. Durante a Segunda Guerra, chega a ser detido pelos alemães mas consegue se refugiar em Veneza. Inicia aulas de teatro em 1945, começando a trabalhar como figurante em alguns filmes nesse mesmo ano. Nesta época, inicia um breve romance com uma jovem, até então totalmente desconhecida. Essa jovem era Silvana Mangano, que se tornaria, nos anos 50 e 60, uma das maiores divas do cinema italiano.
Sua estréia no cinema aconteceu em 1948 com o filme de Riccardo Freda, I miserabili, adaptação cinematográfica do livro homônimo Os miseráveis do escritor francês Victor Hugo. Ao mesmo tempo, participava de um grande número de peças de teatro em companhias amadores, até ser notado por Luchino Visconti (que depois se tornaria um dos maiores diretores de cinema italianos) que lhe oferece seu primeiro personagem como ator profissional em As you like it de William Shakespeare (1948) e depois em Um Bonde Chamado Desejo de Tennesse Williams (1949) onde conhece Flora Carabella, sua futura esposa. Casam-se em 1950 e tem uma filha juntos.
Depois da participação em diversas comédias neorealistas sob a direção de Luciano Emmer, como Parigi è sempre Parigi (1951) Mastroianni começa a fazer seus primeiros papéis dramáticos no cinema, com Febre de vivere (Claudio Gora, 1953) e As noites brancas (Luchino Visconti, 1957). Começa a ganhar grande destaque com I soliti ignoti (Mario Monicelli, 1958). Em 1961 é indicado ao Oscar de Melhor Ator por sua participação em Divórcio à Italiana (Pietro Germi, 1961), mas sua consagração definitiva vem com a participação nas duas obras-primas do diretor italiano Federico Fellini: A Doce Vida (1960) e 8½ (1963) que lhe proporcionam grande sucesso internacional.
Na década de 60, Mastroianni trabalha sob a direção do diretor italiano Vittorio De Sica, onde Sophia Loren também atuava como protagonista feminina. Era o início de uma das parcerias artísticas mais bem sucedidas da história do cinema italiano e mundial, resultando em filmes memoráveis para a carreira de ambos: Ontem, Hoje e Amanhã (1963), Matrimônio à Italiana (1964), Os Girassóis da Rússia (1969). Em 1970 vence o prêmio de melhor ator do Festival de Cannes pela primeira vez por sua atuação em Dramma della gelosia: tutti i particolari in cronaca (Ettore Scola, 1970). Nos anos 70 continua a participar de filmes que se tornariam posteriormente clássicos imortais do cinema: A Comilança (Marco Ferreri, 1973); Um dia muito especial (Ettore Scola, 1977). Em 1971, trabalhando com o diretor Marco Ferreri no filme Liza, conhece a atriz francesa Catherine Deneuve, com a qual terá um longo relacionamento, do qual nascerá Chiara.
Nos anos 80, dando continuidade à grande parceria com o diretor italiano Ettore Scola, filma o clássico Casanova e a Revolução (1982) e, posteriormente Splendor (1988) e Che ora è? (1989). Nessa mesma época, volta a trabalhar com Federico Fellini, que dezoito anos depois de 8½, tem Mastroianni novamente como protagonista em Cidade das Mulheres (1980). Trabalham juntos novamente em Ginger e Fred (1985) e em Intervista (1987). A partir da segunda metade da década de 80 e ao longo da década de 90, Mastroianni participa com grande êxito de diversos filmes de diretores internacionais: O Apicultor (The Angelopoulos, 1986), Olhos Negros (Nikita Mikhalkov, 1987), Pret-à-Porter (Robert Altman, 1994) e Três Vidas e uma só morte (Raoul Ruiz, 1996). Em 1987 vence pela segunda vez o prêmio de melhor ator do Festival de Cannes por sua atuação em Olhos Negros, clássico absoluto do diretor russo Nikita Mikhalkov. Chega a participar inclusive de Gabriela, baseado no livro de Jorge Amado, Gabriela Cravo e Canela, sob a direção do diretor brasileiro Bruno Barreto em 1983.
Descobre um câncer no pâncreas em 1996, mas isso não o impede de filmar de último filme Viagem ao príncipio do mundo (Manoel de Oliveira, 1996) ao mesmo tempo em que grava uma longa conversa sobre sua vida, Mi ricordo, si... mi ricordo, dirigido por Annamaria Tatò, sua última companheira. Marcello Mastroianni vêm a falecer em seu apartamento de Paris em 19 de dezembro de 1996, sendo enterrado no cemitério Verano em Roma.
Sua estréia no cinema aconteceu em 1948 com o filme de Riccardo Freda, I miserabili, adaptação cinematográfica do livro homônimo Os miseráveis do escritor francês Victor Hugo. Ao mesmo tempo, participava de um grande número de peças de teatro em companhias amadores, até ser notado por Luchino Visconti (que depois se tornaria um dos maiores diretores de cinema italianos) que lhe oferece seu primeiro personagem como ator profissional em As you like it de William Shakespeare (1948) e depois em Um Bonde Chamado Desejo de Tennesse Williams (1949) onde conhece Flora Carabella, sua futura esposa. Casam-se em 1950 e tem uma filha juntos.
Depois da participação em diversas comédias neorealistas sob a direção de Luciano Emmer, como Parigi è sempre Parigi (1951) Mastroianni começa a fazer seus primeiros papéis dramáticos no cinema, com Febre de vivere (Claudio Gora, 1953) e As noites brancas (Luchino Visconti, 1957). Começa a ganhar grande destaque com I soliti ignoti (Mario Monicelli, 1958). Em 1961 é indicado ao Oscar de Melhor Ator por sua participação em Divórcio à Italiana (Pietro Germi, 1961), mas sua consagração definitiva vem com a participação nas duas obras-primas do diretor italiano Federico Fellini: A Doce Vida (1960) e 8½ (1963) que lhe proporcionam grande sucesso internacional.
Na década de 60, Mastroianni trabalha sob a direção do diretor italiano Vittorio De Sica, onde Sophia Loren também atuava como protagonista feminina. Era o início de uma das parcerias artísticas mais bem sucedidas da história do cinema italiano e mundial, resultando em filmes memoráveis para a carreira de ambos: Ontem, Hoje e Amanhã (1963), Matrimônio à Italiana (1964), Os Girassóis da Rússia (1969). Em 1970 vence o prêmio de melhor ator do Festival de Cannes pela primeira vez por sua atuação em Dramma della gelosia: tutti i particolari in cronaca (Ettore Scola, 1970). Nos anos 70 continua a participar de filmes que se tornariam posteriormente clássicos imortais do cinema: A Comilança (Marco Ferreri, 1973); Um dia muito especial (Ettore Scola, 1977). Em 1971, trabalhando com o diretor Marco Ferreri no filme Liza, conhece a atriz francesa Catherine Deneuve, com a qual terá um longo relacionamento, do qual nascerá Chiara.
Nos anos 80, dando continuidade à grande parceria com o diretor italiano Ettore Scola, filma o clássico Casanova e a Revolução (1982) e, posteriormente Splendor (1988) e Che ora è? (1989). Nessa mesma época, volta a trabalhar com Federico Fellini, que dezoito anos depois de 8½, tem Mastroianni novamente como protagonista em Cidade das Mulheres (1980). Trabalham juntos novamente em Ginger e Fred (1985) e em Intervista (1987). A partir da segunda metade da década de 80 e ao longo da década de 90, Mastroianni participa com grande êxito de diversos filmes de diretores internacionais: O Apicultor (The Angelopoulos, 1986), Olhos Negros (Nikita Mikhalkov, 1987), Pret-à-Porter (Robert Altman, 1994) e Três Vidas e uma só morte (Raoul Ruiz, 1996). Em 1987 vence pela segunda vez o prêmio de melhor ator do Festival de Cannes por sua atuação em Olhos Negros, clássico absoluto do diretor russo Nikita Mikhalkov. Chega a participar inclusive de Gabriela, baseado no livro de Jorge Amado, Gabriela Cravo e Canela, sob a direção do diretor brasileiro Bruno Barreto em 1983.
Descobre um câncer no pâncreas em 1996, mas isso não o impede de filmar de último filme Viagem ao príncipio do mundo (Manoel de Oliveira, 1996) ao mesmo tempo em que grava uma longa conversa sobre sua vida, Mi ricordo, si... mi ricordo, dirigido por Annamaria Tatò, sua última companheira. Marcello Mastroianni vêm a falecer em seu apartamento de Paris em 19 de dezembro de 1996, sendo enterrado no cemitério Verano em Roma.
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