Apesar de hoje parecer obscuro e desconhecido, Jacques Becker é com certeza um dos maiores diretores de cinema franceses. Responsável pelos maiores filmes franceses nas décadas de 40 e 50, Jacques Becker foi exerceu grande influência sobre a Nouvelle Vague, sobretudo em François Truffaut.
Jacques Becker nasceu em Paris em 1906. Iniciou-se no início da década de 30 como assistente de direção de Jean Renoir, com quem trabalhou até 1940. Em 1941, lança seu primeiro longa metragem solo, Dernier Atout, um pastiche dos trillers americanos. Com seus dois próximos filmes, Mãos Vermelhas (1943 - retrata aspectos dos camponeses franceses na década de 40) e Nas rendas da sedução (1944 - retrata a alta costura parisiense), faz um enorme sucesso de crítica e público, graças a sua extrema habilidade de construir um drama intenso e cativante.
Em 1947 lança O Tonio e a Toninhas onde retrata a classe média suburna parisiense da época, em 1949 lança Rendez-vous de juillet onde critica acidamente a a vida intelectual de Saint-Germain-des-Prés. Em 1952 e 1953, lança respectivamente, duas das maiores obras primas do cinem francês: Casque d'or e Grisbi. Em Casque d'or retrata um trágico romance ocorrido durante Belle Époque francesa. Com Grisbi, graças a acão e a densidade dos ambientes e das personagens, Becker abre caminho à subsequente série de produções de filme noir de que o cinema francês seria fértil nas décadas de 50 e 60.
Jacques Becker nasceu em Paris em 1906. Iniciou-se no início da década de 30 como assistente de direção de Jean Renoir, com quem trabalhou até 1940. Em 1941, lança seu primeiro longa metragem solo, Dernier Atout, um pastiche dos trillers americanos. Com seus dois próximos filmes, Mãos Vermelhas (1943 - retrata aspectos dos camponeses franceses na década de 40) e Nas rendas da sedução (1944 - retrata a alta costura parisiense), faz um enorme sucesso de crítica e público, graças a sua extrema habilidade de construir um drama intenso e cativante.
Em 1947 lança O Tonio e a Toninhas onde retrata a classe média suburna parisiense da época, em 1949 lança Rendez-vous de juillet onde critica acidamente a a vida intelectual de Saint-Germain-des-Prés. Em 1952 e 1953, lança respectivamente, duas das maiores obras primas do cinem francês: Casque d'or e Grisbi. Em Casque d'or retrata um trágico romance ocorrido durante Belle Époque francesa. Com Grisbi, graças a acão e a densidade dos ambientes e das personagens, Becker abre caminho à subsequente série de produções de filme noir de que o cinema francês seria fértil nas décadas de 50 e 60.
Entretanto, seus dois filme seguintes Ali Baba et les quarante voleurs (1954) e As aventuras de Arsène Lupin (1957) são fracassos retumbantes. Retorna em grande estilo com Os Amantes de Montparnasse (1958) onde retrata o último ano de vida do pintor Modigliani. Este filme era o último projeto de Max Öphuls, interrompido por sua morte e é retomado por Jacques Becker. Segundo Godard, este “não é um filme, mas a descrição do medo de fazer um filme”.
Mas indubitavelmente seu melhor trabalho é A um passo da Liberdade (1960) onde se afasta do romantismo, que marcara sua carreira e mergulha em um neo-realismo, retratando um eletrizante plano de fuga de prisão de presos franceses. É uma das maiores obras primas do cinema francês, infelizmente um pouco esquecida pelo tempo e ofuscada pelo enorme sucesso da Nouvelle Vague na década de 60.
Já bastante doente durante a produção de A um passo da Liberdade, Becker, que morreria apenas alguns dias depois, teve a ajuda de seu filho, o também diretor Jean Becker, em algumas cenas.
Já bastante doente durante a produção de A um passo da Liberdade, Becker, que morreria apenas alguns dias depois, teve a ajuda de seu filho, o também diretor Jean Becker, em algumas cenas.
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